Fichamento-4
Gincana
LEÓN,B.L.T; MARTINS,G.B; MEYER,G.A.; SANTOSM.S; CÉSAR.Y..A. Reabilitação Protética em Paciente com Displasia Ectodérmica Hipohidrótica: Caso Clínico.Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial Volume 49, N°3, 2008.
“Historicamente, os dados que descrevem a Displasia Ectodérmica datam de Darwin, que a observou em 1838. Christ, em 1913, a definiu como um defeito congênito do ectoderma, e Weech, em 1929, impressionado pela ausência de função das glândulas sudoríparas, denominou-a de Displasia do Ectoderma Anidrótica”(Pág 154)
“O paciente T.J.S., do sexo masculino com 6 anos de idade, melanoderma, estudante, procurou a disciplina de Estomatologia II na Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, na companhia de sua mãe com a queixa principal de “falta dos dentes
desde o nascimento”(Pág.155)
“Durante a anamnese, percebeu-se que a criança era muito tímida e se sentia constrangida pela ausência de dentes. A criançaapresentava hábitos de sucção digital além de alteração na fonética e deficiência mastigatória. No exame extra-oral, observaram-se características de displasia ectodérmica tais como o aprofundamento do seio nasal, depressão da ponte nasal e diminuição da dimensão vertical associado à anodontia total. Também foi verificada a proeminência frontal com conseqüente “nariz em sela”, pele fina e seca, pêlos escassos, lábios protuberantes e linfonodos palpáveis bilaterais, mas com aspecto de normalidade. ”(Pág.155)
“Alicerçados nos exames clínico e radiográfico, concluiu-se o diagnóstico de Displasia Ectodérmica Hipohidrótica ou Anidrótica (DEA), uma vez que as características apresentadas pelo paciente eram compatíveis com a síndrome em questão. A mãe foi esclarecida sobre o caráter benigno da doença e relatou que alguns parentes também possuíam ausência de algumas unidades dentárias, inclusive ela”. (Pág.155)
“Nessa etapa, os procedimentos de confecção de uma prótese total foram realizados. Foi iniciado a moldagem inicial da arcada superior e inferior com alginato (Jeltrate, Dentsply) para a confecção dos modelos anatômicos”.(Pág.155)
“Existem duas possibilidades para reabilitação do paciente portador de anodontia: próteses totais ou instalação de implantes ósseo-integrados. Para o caso em questão, optou-se pela confecção de uma prótese total, uma vez que o paciente encontra-se em
fase de crescimento, sendo contra-indicada a instalação dos implantes(9,10,13). Apesar de ser um tratamento reabilitador satisfatório, as próteses totais, sempre que necessário, devem ser trocadas ou substituídas para acompanhar o desenvolvimento
e crescimento infantil”. (Pág .157)
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