quinta-feira, 5 de maio de 2011

DISPLASIA ECTODÉRMICA


Fichamento II
Gincana

OLIVEIRA,T.M;HONÓRIO,H.M;PETER,E.A;BONIFÁCIO,C.M;MACHADO,M.A.TRATAMENTO REABILITADOR PARA CRIANÇA COM SÍNDROME DA DISPLASIA, ECTODÉRMICA HEREDITRÁRIA. ODONTOLOGIA. CLÍN.-CIENTÍF., RECIFE, 5 (4): 327-336, OUT/DEZ., 2006


“O termo Displasia Ectodérmica refere-se a um grupo de enfermidades hereditárias que se caracterizam por desenvol­vimento defeituoso durante a embriogênese de um ou mais tecidos de origem ectodérmica”. (Pag.328)

“Cerca de 60 a 80% das mulheres portadoras, podem apresentar algumas manifestações da síndrome na forma de ausência de alguns dentes, dentes apinhados ou conóides, dificuldade de amamentar, diminuição do suor e pêlos do cor­po. A sua freqüência estimada na população é de 1:100.000 nascimentos”. (Pag.328)

“O tipo mais comum das várias displasias ectodérmicas é a anidrótica ou hipohidrótica manifestando-se fundamen­talmente por hipohidrose, hipotricose e hipodontia, podendo ainda apresentar anormalidades de pele, cabelo, unhas, olhos, dentes, faces, aparelho sensorioneural e glândulas anexas, em combinação variável de gravidade diferente” . (Pag.328)


“A hipodontia, representada pela ausência parcial ou total de dentes, é uma manifestação clínica caracte­rística da síndrome. Além disso, os dentes presentes possuem formato cônico ou irregular, com um comum retardo em sua erupção, e o processo alveolar não se desenvolve corretamente devido às ausências dentárias, ocasionando redução da dimen­são vertical e protuberância labial”. (Pag.328)

“Muitos cirurgiões-dentistas mostram-se relutantes em atender crianças com Displasia Ectodérmica por crerem que o tratamento seja difícil, porém esta recusa se deve ao fato de receberem pouco conhecimento sobre a confecção e acompanhamento de próteses em pacientes infantis, pois têm-se observado que as crianças facilmente se adaptam às próteses removíveis com um preparo e motivação”.(Pag.335)

“O paciente com Displasia Ectodérmica pode ser tratado de várias formas dependendo de cada caso em particular, sen­do que a reabilitação com próteses removíveis está indicada na maioria dos casos para pacientes em crescimento. Esse tipo de tratamento tem apresentado resultados bastante satisfatórios, devolvendo função e estética para o paciente”.(Pag.335)







4 comentários:

  1. Gostei deste artigo, viu?
    De certa forma contribui para quebrar tabus.
    .
    Parabéns

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  2. O que temos que observar justamente é o período para confecção dessas próteses para crianças tendo em vista o crescimento mandibular, geralmente um crescimento acentuado entre os 13 e 18 anos;

    https://www.facebook.com/groups/1478042529133542/

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